segunda-feira, 8 de agosto de 2011

trazer livro amazonia - Contraste e perspectiva - autor: charles pennaforte , para quarta-feira , dia 10/08 , aula de leitura na sala de estudos !

AMAZÔNIA - CONTRASTES E PERSPECTIVAS


Descrição:

A coleção Geografia Sem Fronteiras, lançamento da Atual Editora, abre as discussões sobre o Brasil com o volume Amazônia: contrastes e perspectivas, do professor Charles Pennaforte. A região amazônica foi escolhida para esse início por ser assunto fundamental dentro da temática ambiental, a qual alcançou projeção internacional no fim do século XX, quando muitas organizações não governamentais (ONGs) voltadas para as questões ambientais, contribuíram para a conscientização sobre esse tema e começaram a pressionar nações industrializadas responsáveis por sucessivos danos ao meio ambiente a atuarem de forma a não prejudicar o equilíbrio ecológico. No Brasil, a preocupação efetiva com as conseqüências negativas da exploração descontrolada da região amazônica começou a ganhar espaço nas discussões em geral nos anos 1980. Hoje, um dos grandes desafios do país é explorar economicamente a região sem destruí-la. A finalidade do presente volume é colaborar para que os leitores, ao adquirirem conhecimento crítico de nossa realidade, possam participar dessa discussão. Afinal, como entender a nossa problemática ambiental sem conhecer, ou conhecendo apenas superficialmente, os problemas de nossa principal floresta? O livro discute alguns dos principais contrastes econômicos e sociais verificados na Amazônia. Refletir sobre essa região significa colocar em discussão um extenso território sul-americano, no qual se localiza a maior floresta equatorial do planeta. Desde as últimas décadas do século XX, a floresta Amazônica vem sendo degradada pelo desmatamento praticado por madeireiras, mineradoras, latifundiários e em razão da implantação de novas indústrias. Ainda que as denúncias sobre a sua destruição encontrem o apoio de pessoas de diversos países, é responsabilidade dos brasileiros criar condições de aproveitamento dos recursos da floresta de maneira a trazer benefícios para toda a sociedade. É esse espírito crítico e atuante que o volume pretende ajudar a desenvolver.




Transposição do Rio São Francisco
realidade hídrica, principalmente nos aspectos atinentes à oferta e uso das águas, é tema que, historicamente, tem marcado o debate sobre o Semi-árido. Essas preocupações têm sido enfocadas nos estudos da Fundação Joaquim Nabuco nos últimos anos e os esforços de seus pesquisadores vêm-se concentrando na busca da compreensão da relação existente entre o solo, a água e as plantas e sua importância para a população.Após o agravamento da crise do abastecimento hídrico do Nordeste no ano de 1999, atransposição do rio São Francisco passou a ser vista como a única alternativa de solução do problema. Atualmente, existem dois cenários bem definidos com relação ao tema. O primeiro é o cenário do imediatismo, caracterizado pela ânsia de fazer chegar água, a todo custo, nas torneiras da população (pensamento muito comum na classe política), sem haver, no entanto, a preocupação com as conseqüências impostas ao ambiente ao se adotar essa alternativa e o segundo é o cenário da ponderação, caracterizado por preocupações constantes (principalmente na classe técnica) com relação às limitações das fontes hídricas na condução do processo transpositório. O primeiro cenário diz respeito às questões do Brasil virtual e, o segundo, às questões do Brasil real.
                                                                                                     atenciosamente Laís Alberti